Dia de Todos os Santos e Finados
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A
festa do dia de Todos os Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires,
conhecidos ou não. A Igreja
Católica celebra a Festum omnium sanctorum a 1 de novembro seguido
do dia dos fiéis defuntos a 2 de novembro.
Esta
tradição de recordar (fazer memória) os santos está na origem da composição do
calendário litúrgico,
em que constavam inicialmente as datas de aniversário da morte dos cristãos martirizados como
testemunho pela sua fé, realizando-se nelas orações,missas e vigílias,
habitualmente no mesmo local ou nas imediações de onde foram mortos, como
acontecia em redor do Coliseu de
Roma. Posteriormente tornou-se habitual erigirem-se igrejas e
basílicas dedicadas em sua memória nesses mesmos locais.
Segundo
o ensinamento da Igreja, a intenção catequética desta celebração que tem lugar
em todo o mundo, ressalta o chamamento de Cristo a
cada pessoa para segui-lo e ser santo, à imagem de Deus, a imagem em que foi
originalmente criada e para a qual deve continuar a caminhar em amor. Isto não
só faz ver que existem santos vivos (não apenas os do passado) e que cada
pessoa o pode ser, mas, sobretudo faz entender que são inúmeros os potenciais
santos que não são conhecidos, mas que da mesma forma que os canonizados
igualmente veem Deus face a face, têm plena felicidade e intercedem por nós. O Papa João Paulo II foi um grande
impulsionador da "vocação universal à santidade", tema renovado com
grande ênfase no Segundo Concílio do Vaticano.
Nesta
celebração, o povo católico é conduzido à contemplação do que, por exemplo,
dizia o Cardeal Beato John Henry
Newman: não somos simplesmente pessoas imperfeitas em necessidade de
melhoramentos, mas sim rebeldes pecadores que devem render-se, aceitando a vida
com Deus, e realizar isso é a santidade aos olhos de Deus.